21 de junho de 2010

HOMOFOBIA


Na década de 70, um psicólogo americano criou o termo homofobia, para descrever o ódio às pessoas que tem sentimentos pelo mesmo sexo, sendo considerada uma sociopatia, uma doença social, que origina violência física e discriminação reproduzida através de insultos, de omissão, abalando a auto-estima das pessoas que não encaixam na norma ditada pelo padrão heterossexista.
A homofobia nada mais é do que o preconceito existente em pessoas contra os homossexuais ou a homossexualidade. A homofobia inclui também o ódio, a aversão, repulsa, nojo, enfim, qualquer sentimento contra o homossexualismo.
Para entender melhor lembre-se que em grego “homo” significa “igual”, e “fobia” significa “medo”, sendo assim fica mais amplo seu significado. A homofobia é como o racismo, por exemplo. Uma palavra para denominar o que uma pessoa preconceituosa sente.
Lembrando que a homofobia é crime, então procure não demonstrar se você é contra o homossexualismo, pois no Brasil toda forma de discriminação de maneira genérica é considerada como um crime, o que inclui a discriminação aos homossexuais, então a homofobia pode resultar em sérios problemas a você.

20 de junho de 2010

O que é passado pelas propagandas, com um outro ponto de vista

"A nossa enorme economia produtiva, exige que façamos do consumo a nossa forma de vida, que tornemos a compra e o uso de bens em rituais e procuremos a nossa satisfação espiritual, a satisfação do nosso ego no consumo. Precisamos que as coisas sejam consumidas, destruídas, substituídas e descartadas a um ritmo cada vez maior" 
Analista de vendas Victor Lebow
Em outras palavras...
"O nosso grande egoísmo fora de controle, exige que destruamos a cultura dos povos e implantemos o nosso pobre estilo de vida capitalista, que manipulemos, através da mídia e de todo o meio de comunicação, a maior parte possível da sociedade. Precisamos que as pessoas acreditem que não serão aceitas se não estiverem com o melhor produto, precisamos que as pessoas pensem que o que há de interessante na vida é esbanjar e ostentar e precisamos que as pessoas pensem, principalmente, que o melhor é pensar nelas mesmas e que é possível se obter tudo através do dinheiro."
Não faça parte da massa. Informe-se, leia e discuta.

13 de junho de 2010

Tipos de Catadores


  • Trecheiros: que vivem no trecho entre uma cidade e outra, catam lata pra comprar comida. 
  • Catadores do lixão: catam diuturnamente, fazem seu horário, catam há muito tempo ou só quando estão sem serviço de obra, pintura etc.
  • Catadores individuais: catam por si, preferem trabalhar independentes, puxam carrinhos muitas vezes emprestados pelo comprador que é o sucateiro ou deposista.
  • Catadores organizados: em grupos autogestionários onde todos são dono do empreendimento, legalizados ou em fase de legalização como cooperativas, associações, ONGs ou OSCIPs.

6 de junho de 2010

De onde vem e para onde vão as coisas?

Poucas pessoas já pararam para pensar sobre a origem e o destino das coisas.
"As coisas" se deslocam ao longo de um sistema que se chama A economia de materiais:
Extração - Produção - Distribuição - Consumo - Tratamento de lixo
O problema é que esse é um sistema linear e o nosso planeta, é um planeta finito. Não se pode gerir um sistema linear em um planeta finito.
  • Lixo Químico: A grande maioria dos produtos atualmente são produzidos com substâncias químicas nocivas à saúde, desde alimentos a travesseiros. Apenas um punhado desses produtos foram testados para avaliar se oferecem riscos à saúde. E nenhum foi testado em relação aos impactos sinérgicos na saúde, ou seja, a interação com todos os químicos aos quais estamos expostos diariamente. Todas as toxinas se acumulam ao longo da cadeia alimentar e o alimento do topo da cadeia com o maior nível de toxinas é o leite materno. Um descaso enorme, um desrespeito e uma agressão ao bem estar da população, de uma forma geral. Algumas toxinas são despejadas no ambiente durante a produção. E as indústrias dizem produzir por ano mais de 1 milhão e 800 mil quilos de toxinas por ano.
  • Consumismo: Sabe qual a porcentagem de produtos que circulam através deste sistema e ainda são usados depois de seis meses? 1%, ou seja, 99% das coisas que cultivamos, processamos e transformamos, são lixo em menos de seis meses.Isso porque a publicidade nos diz para comprarmos e jogarmos fora a todo instante através do que eles chamam de obsolescência planejada e obsolescência perceptiva.A obsolescência planejada é como que um planejamento para produzir um produto de forma que ele seja inútil o mais rápido possível, para jogarmos fora e voltarmos a comprar. A obsolescência perceptiva nos convence a jogar fora coisas que são perfeitamente úteis, mudando a aparência das coisas.
  • Tratamento do lixo: Há duas maneiras que são usadas para "acabar" com o lixo. O seu despejamento em aterros sanitários ou a sua incineração seguida do despejamento em aterros. Um dos principais problemas dessas atividades, é a queima do lixo, na hora da incineração. Queimar o lixo, libera tóxicos no ar. O atual e mais perigoso tóxico produzido pelo homem, que é a dioxina, tem origem na queima do lixo. Enfim, cada vez mais estamos produzindo mais lixo em um sistema impossível de se gerir. A reciclagem é um meio muito importante e lógico para pararmos de produzir tanto lixo. Mas mesmo que reciclássemos todo o lixo de nossa casa, ainda não chegaríamos à raiz do problema. A solução está em transformar o sistema d´A economia das coisas em um sistema cíclico, encontrando um meio de reaproveitar todo o lixo. E também conscientizar a população do mundo inteiro sobre o consumo consciente. Muitas pessoas já estão unidas com organizações baseadas em sustentabilidade, equidade, química verde, produção em ciclo fechado, energia renovável, etc. Buscando um mundo melhor, precisamos nos unir e fazer a nossa parte.

5 de junho de 2010

Lixo e enchente

Hoje o lixo é o problema mais comun da sociedade moderna. Sendo ele o responsável a entupir os bueiros e diminuir a vasão da água. Gerando assim enchentes que tem devastado inúmeras regiões nas grandes cidades.
Além disso, muitas pessoas acabam por ficarem desabrigadas ou até mesmo, são condenadas à morte pela pressão violenta da água.

4 de junho de 2010

Nova lei contra o despejo de lixo

O prefeito Gilberto Kassab sancionou na semana passada (05/01/10) uma lei (15.099/10) que obriga a prefeitura a promover a cada três meses campanhas periódicas de conscientização para a população não sujar a cidade. De acordo com a lei, de autoria do vereador Arselino Tatto (PT), as empresas responsáveis pela coleta e varrição também ficam responsáveis por realizar as campanhas educativas em conjunto com a prefeitura. Para ser aplicada, a lei precisa ser regulamentada no prazo de 120 dias.
Outra lei (de nº 15.098/10) sancionada pelo prefeito no mesmo dia obriga o Executivo a publicar na Imprensa Oficial ou no site da prefeitura o relatório das áreas contaminadas de São Paulo que estejam sob responsabilidade da Secretaria do Verde e Meio Ambiente. O relatório a ser publicado deverá conter o endereço da área contaminada, as substâncias poluentes encontradas e as quantidades , os procedimentos e medidas de intervenção adotados para recuperação das condições do local e classificação da área contaminada. A própria lei estabelece um prazo de 90 dias para sua regulamentação.
O autor da lei, o vereador Ítalo Cardoso (PT), considera essencial a divulgação das informações para proteger a população de impactos de saúde e assegurar ambiente seguro de moradia. A cidade de São Paulo não mantém de forma sistemática e transparente, qualquer tipo de instrumentos de divulgação de relatórios de áreas contaminadas. A população tem o direito de saber da contaminação do solo e das águas subterrâneas e a extensão do dano existente nessas áreas.

2 de junho de 2010

Tempo de DECOMPOSIÇÃO de matérias presentes no nosso dia-a-dia

  • Papel de bala: 3 meses
  • Filtro de cigarro: 1 a 2 anos
  • Chiclete: 5 anos
  • Pano: 6 meses a 1 ano
  • Embalagem PET: Mais de 100 anos
  • Náilon: 30 anos
  • Fralda descartável: 600 anos
  • Lata de alumínio: 200 a 500 anos
  • Vidro: Cerca de 4.000 anos
  • Tampa de garrafa: 150 anos
  • Pacote de salgadinho: 500 anos

Diferenças entre Lixão e Aterro

Lixão

Um lixão é uma área de disposição final de resíduos sólidos sem nenhuma preparação anterior do solo. Não tem nenhum sistema de tratamento de efluentes líquidos - o chorume (líquido preto que escorre do lixo). Este penetra pela terra levando substancias contaminantes para o solo e para o lençol freático. Moscas, pássaros e ratos convivem com o lixo livremente no lixão a céu aberto, e pior ainda, crianças, adolescentes e adultos catam comida e materiais recicláveis para vender. No lixão o lixo fica exposto sem nenhum procedimento que evite as conseqüências ambientais e sociais negativas.



Existem dois tipos de Aterro;


Aterro Controlado:

É uma fase intermediária entre o lixão e o aterro sanitário. Normalmente é uma célula adjacente ao lixão que foi remediado, ou seja, que recebeu cobertura de argila, e grama (idealmente selado com manta impermeável para proteger a pilha da água de chuva) e captação de chorume e gás. Esta célula adjacente é preparada para receber resíduos com uma impermeabilização com manta e tem uma operação que procura dar conta dos impactos negativos tais como a cobertura diária da pilha de lixo com terra ou outro material disponível como forração ou saibro. Tem também recirculação do chorume que é coletado e levado para cima da pilha de lixo, diminuindo a sua absorção pela terra ou eventuamente outro tipo de tratamento para o chorume como uma estação de tratamento para este efluente.



Aterro Sanitário:

Mas a disposição adequada dos resíduos sólidos urbanos é o aterro sanitário que antes de iniciar a disposição do lixo teve o terreno preparado previamente com o nivelamento de terra e com o selamento da base com argila e mantas de PVC, esta extremamente resistente. Desta forma, com essa impermeabilização do solo, o lençol freático não será contaminado pelo chorume. Este é coletado através de drenos de PEAD, encaminhados para o poço de acumulação de onde, nos seis primeiros meses de operação é recirculado sobre a massa de lixo aterrada. Depois desses seis meses, quando a vazão e os parâmetros já são adequados para tratamento, o chorume acumulado será encaminhado para a estação de tratamento de efluentes. A operação do aterro sanitário, assim como a do aterro controlado prevê a cobertura diária do lixo, não ocorrendo à proliferação de vetores, mau cheiro e poluição visual.






O que fazer com o Lixo?


Rios contaminados, lixo crescente, barulho, fumaça e estresse.as grandes cidades cobram um preço alto e seus moradores. Uma campanha lançada em 2009 pela entidade SOS mata atlântica chamou a atenção: ela sujege fazer xixi durante o banho!uau!A proposta busca conscientizar as pessoas das necessidade de economizar água, no caso uma descarga média de 12 litros por dia,que já faria diferença. A campanha ensina que a urina é basicamente 95% agua , mais ureia e sal. Mesmo assim, parece nojento, não?Geralmente, nos esquecemos de que a agua do banho e da louça se junta a da sujeira fedida da privada depois que descem pelos canos. Que desgosto é reencontra-la a seguir, no rio em frente, multiplicada milhares de vezes e muito mais mal cheirosa.Há poucas décadas, esse problema era tratado como de longo prazo nos países em desenvolvimento, sem impacto imediato. Mas agora ele se soma a outros, e tudo começou a ficar grave demais com o gigantismo das cidades.O esgoto ameaça nos deixar sem mananciais de agua limpa, cresce o volume do lixo e há a necessidade de separar para reciclar.Tudo agora atinge o morador das grandes cidades diretamente. No que se refere ao saneamento, porem, há exemplos de países em desenvolvimento em que "alguém fez alguma coisa" e conseguio.

Doenças


Um indicador dos novos tempos e a migração de doenças para as cidades.É o caso da disseminação de dengue em algumas partes do mundo e no nosso continente, pois o mosquito transmissor da doença migrou das áreas de mata para as áreas urbanas, adaptando-se. No Brasil, a dengue transformou-se na principal doença epidêmica a ser combatida por programas públicos, além da aids. A infestação generalizada do mosquito Aedes aegypt criou outro problema nas cidades que estão em áreas de mata em que ocorre a febre amarela, pois esse mosquito vira também transmissor dessa doença quando pica uma pessoa com febre.


Estresse


O amontoamento de pessoas nas cidades leva a um dos maiores males de saúde da era urbana:o estresse. As pessoas perdem cada vez mais tempo no trânsito, ficam expostas a cargas de barulho crescentes e têm menos tempo para se alimentar corretamente, praticar atividades físicas e dormir. A situação agrava-se em áreas de alta densidade populacional, em que a muita gente por metro quadrado, seja levando em conta um bairro, seja considerando moradias apertadas ou super lotadas, em que falta privacidade.

( fonte: guia do estudante atualidades 2010)

1 de junho de 2010

Tipos de Lixo

Para os mais descansados, lixo é tudo aquilo que se joga fora e que não tem mais utilidade. Pode até ser, mas se olharmos com cuidado, veremos que o lixo não é uma massa indiscriminada de materiais, e sim um composto com diversos tipos de resíduos, que precisam de manejo diferenciado.
  • “Recicláveis” ou “lixo comum”, está aí uma primeira e fundamental classificação:
- Os “recicláveis” são formados por resíduos que podem ser reaproveitados, cujo mercado impulsiona sua transformação industrial. Papel, vidro, lata e plástico são alguns exemplos deste grupo.
- O “lixo comum” corresponde à parte que não é possível reciclar e que deve ser recolhida pela coleta regular de lixo. São sobras de alimentos, cascas de frutas, restos de poda, lixo de banheiro. Se você tem uma composteira (processo no qual a matéria orgânica putrecível - resto de alimentos, podas de jardim etc. – é degrada biologicamente resultando em um produto que pode ser utilizado como adubo) em casa, ainda pode separar o material orgânico para fazer adubo.
Essa classificação é bastante usual nos programas de coleta seletiva, por ser mais facilmente assimilada pela população. Para transformar essa filosofia em ação, uma dica bastante simples: embale o lixo orgânico em sacos pretos e o resíduo seletivo em sacos de cor clara, começando por sua residência. Em seguida, multiplique essa idéia entre seus vizinhos e amigos. Não fique de braços cruzados, a responsabilidade pelo lixo é de quem o produz.
Além das duas categorias, não podemos deixar de lado o lixo perigoso, que são resíduos industriais e alguns domésticos, como restos de tintas, solventes, aerossóis, produtos de limpeza, lâmpadas fluorescentes, medicamentos vencidos, pilhas e outros, portadores de significativa quantidade de substâncias químicas nocivas ao homem e ao meio ambiente. Esses resíduos devem ser manejados adequadamente, não podendo ser descartados em lixões, terrenos baldios, rios, lagos etc., para que se evite a contaminação do solo, ar e águas superficiais ou subterrâneas.


Impacto Ambiental

Que o aumento na geração de resíduos sólidos tem impactos econômicos não é difícil constatar: são altos os custos para a coleta e tratamento do lixo, as áreas cada vez mais raras para a sua disposição final e grande o desperdício de matérias-primas... Ainda assim, se as conseqüências atingissem apenas o bolso, vá lá...
O problema real é quando a obra se volta contra o seu criador, que passa a ter que co-habitar com lençóis freáticos contaminados, com a proliferação de vetores transmissores de doenças, com o entupimento de redes de drenagem urbana, com enchentes, degradação do ambiente, depreciação imobiliária, enfim... Uma gama de distúrbios ambientais que afetam diretamente o homem, que pode, da noite para o dia, perder sua residência, ou até mesmo um ente querido. Talvez, ainda não desconfie, mas é você quem tem a solução do problema. E então, pronto para o desafio?
Depositar o lixo nos locais corretos pode ser um começo. Ou, quem sabe, antes ainda, aderir a uma educação preventiva, que o oriente a selecionar melhor aquilo que vai consumir...



Dica de vídeo: IMPACTOS AMBIENTAIS

A Origem do Problema

É, bons tempos... Com a industrialização e a concentração da população nas grandes cidades, a situação mudou de figura. Passamos a extrair uma quantidade absurda de matérias-primas em prol do “progresso” das nações. A urbanização tirou do lixo o seu luxo, que se transformou em um grande e constante problema para a sociedade moderna. Hoje, montanhas com os mais variados tipos de lixo são produzidas diariamente, tornando-se uma perigosa fonte de poluição ou de doenças.
Até o início do século passado, o lixo gerado reintegrava-se aos ciclos naturais e servia como adubo para a agricultura. Parece mesmo utopia, mas naquela época os resíduos - que eram só restos de comida, excrementos de animais e outros materiais orgânicos - faziam valer a frase do pensador: “na natureza nada se perde, tudo se transforma...”. Simples assim: o material decomposto por milhões de microorganismos servia como nutriente para outras formas de vida e o ciclo natural se completava.

O Princípio dos 3R's


Quer saber como resolver o problema do lixo? A resposta é mais simples do que se imagina e começa com a letra “r”... Acertou? Ainda não? Então, lá vai mais uma dica: conheça o Princípio dos Três Erres (3R’s) e descubra que reduzir, reutilizar e reciclar é o segredo!
- Reduzir significa consumir menos produtos e optar por aqueles que ofereçam menor potencial de geração de resíduos e tenham maior durabilidade;
- Reutilizar é adaptar o uso de um produto para uma nova situação. Potes plásticos de sorvetes, por exemplo, podem ser ideais para guardar outros alimentos ou materiais;
- Reciclar envolve transformação dos materiais, ou seja, fabricar um produto a partir de um material já utilizado. Papel, papelão, latas, vidros e plásticos são algumas das potenciais fontes recicláveis. Para facilitar o envio de material pós-consumo para a reciclagem, é importante que você faça a separação no lugar de origem – em sua casa, escritório, fábrica, hospital, escola etc. Basta dividir em dois grupos: recicláveis e lixo comum. A seleção previa é necessária também para o descarte adequado de resíduos perigosos, pense nisto.

O princípio dos 3R’s deve ser considerado como o ideal de prevenção e não-geração de resíduos, e deve ser somado à adoção de padrões de consumo sustentável, com o objetivo de poupar os recursos naturais e conter o desperdício.



Dica de vídeo: O LIXO NOSSO DE CADA DIA

Reciclagem


A partir da coleta seletiva, é iniciado o processo de reciclagem, que é a transformação do material coletado em nova matéria-prima ou até mesmo a confecção de um novo produto. O principal objetivo é reduzir o desgaste da Natureza, tanto em termos de extração de matéria-prima, quanto em termos da economia de energia (elétrica combustível). Além de diminuir a quantidade de lixo, a reciclagem também é uma atividade econômica rentável, que gera trabalho e renda para os catadores de materiais recicláveis.
  • Materiais recicláveis:
  1. Papel: Folhas e aparas de papel, jornais, revistas, caixas, papelão, formulários de computador, cartolinas, cartões, envelopes, rascunhos escritos, fotocópias, folhetos, impressos em geral, tetra Pak. *Atenção: estes materiais devem estar secos, limpos – não conter gordura ou restos de comida -, de preferência não amassados. Da mesma forma, para aperfeiçoar o espaço de armazenamento, as caixas de papelão devem estar desmontadas.
  2. Metal: Latas de alumínio; latas de aço: óleo, sardinha, molho de tomate, ferragens, canos, esquadrias, arame. *Atenção: estes materiais devem estar limpos e, se possível, amassados, diminuindo seu volume.
  3. Plástico: Tampas; potes de alimentos, garrafas PET, garrafas de água mineral, recipientes de Limpeza, higiene, PVC, sacos plásticos, brinquedos, baldes. *Atenção: os potes e frascos devem estar limpos e sem resíduos. Isso evita que animais transmissores de doenças se acumulem próximo ao local de armazenamento.
  4. Vidro: Potes de vidro, copos, garrafas, embalagens de molho, frascos de vidro. *Atenção: os vidros devem estar limpos e sem resíduos. Podem estar inteiros ou quebrados. Em caso de estarem quebrados, devem ser embalados em papel grosso, como jornal ou craft.
  • O que não é Reciclável:
  1. Papel: Adesivos, etiquetas, fita crepe, papel carbono, fotografias, papel toalha, papel higiênico, papéis engordurados, metalizados, parafinados, plastificados, papel de fax.
  2. Metal: Clipes, grampos, esponja de aço, latas de tinta ou veneno, latas de combustível, pilhas, baterias.
  3. Plástico: Cabos de panela, tomadas, adesivos, espuma, teclados de computador, acrílicos.
  4. Vidros: Planos, espelhos, lâmpadas, cerâmicas, porcelanas, cristal, Ampolas de medicamentos
  • Curiosidades sobre a reciclagem:
  1. Cada tonelada de papel reciclado poupa 22 árvores do corte, consome 71% menos energia elétrica e representa uma poluição 74% menos do que na mesma quantidade;
  2.  A reciclagem de 18.679 toneladas de papel preserva 637 mil árvores;
  3.  Uma lata pode resistir cem anos à ação do tempo. Reciclar uma tonelada de alumínio gasta 95% menos energia do que fabricar a mesma quantidade;
  4. Uma tonelada de alumínio usado reciclado representa cinco de minério extraído poupado. A reciclagem de 6.405 toneladas de metal preserva 987 toneladas de carvão;
  5. Para cada garrafa de vidro reciclada é economizada energia elétrica suficiente para acender uma lâmpada de 100 Watts durante quatro horas.
  • O que o Brasil recicla:
  1. 1,5% dos resíduos orgânicos domésticos gerados são reciclados por meio da compostagem.
  2.  22% do óleo lubrificante
  3.  40% da resina plástica PET (polietileno tereftalato)
  4.  45% das embalagens de vidro
  5.  77,3% do volume total do papelão ondulado
  6.  89% das latas de alumínio
  7.  35% do papel
Dica de vídeo: SUSTENTABILIDADE-RECICLAGEM

Coleta Seletiva

É uma das etapas do processo de reciclagem”


A coleta seletiva de lixo tem um papel muito importante para a preservação do meio ambiente. Ela é uma das etapas do processo de reciclagem. É um sistema de recolhimento de materiais que poderão ser reciclados, como papéis, vidros, metais e orgânicos, que são previamente separados na fonte que produz este lixo. Depois da seleção de cada tipo de material na coleta, empresas especializadas os transformarão em matéria-prima para novos produtos.
A coleta seletiva também estimula o processo de educação ambiental, uma vez que sensibiliza a comunidade a pensar sobre seus hábitos, percebendo o quanto desperdiça de recursos naturais e sobre os problemas causados pela poluição vindo do lixo.

Dica de vídeo: COLETA SELETIVA

Rota do Lixo

“No Brasil, 52% do lixo não recebe tratamento adequado”

Segundo pesquisa do IBGE, em 64% dos municípios brasileiros o lixo é depositado de forma inadequada, em locais sem nenhum controle ambiental ou sanitário. São os chamados lixões ou vazadouros, terrenos onde se concentram enormes montanhas de lixo a céu aberto, sem qualquer critério técnico ou tratamento prévio do solo, com a simples descarga do lixo sobre o mesmo. Degradar a paisagem e produzir mau cheiro são apenas os aspectos mais visíveis dos lixões, que são profundamente nocivos ao meio ambiente e à saúde pública.
A degradação de resíduos sólidos, combinada à ação das águas das chuvas nestes lixões, gera um líquido de coloração escura, com odor desagradável, altamente tóxico, que pode se infiltrar no solo e contaminar, inclusive, as águas subterrâneas e superficiais. O líquido percolato, também conhecido como lixiviado ou chorume, pode ser um manancial de contaminação até 200 vezes superior ao esgoto doméstico.
Além da formação do chorume, os resíduos sólidos, ao serem decompostos, geram gases, sobretudo o metano (CH4), que é tóxico e altamente inflamável, e o dióxido de carbono (CO2) que, juntamente com outros gases de efeito estufa, contribui para o aquecimento global da Terra.
Apesar de assustadoras estatísticas - que deflagram a inadequação do lixo depositado ou a coleta deficitária -, existe uma técnica ambientalmente segura para a linha de chegada do lixo, denominada aterro sanitário. Criada em 1930, entende-se a técnica como a disposição final de resíduos sólidos no solo, fundamentada em princípios de engenharia e em normas operacionais específicas, que visam confinar o lixo no menor espaço e volume possível, isolando-o de modo seguro para não criar danos ambientais ou para a saúde pública. Os resíduos dispostos em aterros estão isolados do meio ambiente externo, por meio da impermeabilização do solo, da cobertura das camadas de lixo e da drenagem de gases.


  • Um caso nacional: No Brasil, 52% do lixo não recebe tratamento adequado. Segundo o IBGE, 30,5% do volume de lixo coletado em 2000 foi encaminhado para os lixões, e 22,3% para os aterros controlados, que são lixões encerrados, remediados, em que se constrói uma nova célula de aterro com características técnicas e operacionais de aterro sanitário. A estimativa oferece altos riscos de contaminação para o homem e para o meio ambiente.

Dica de vídeos: A Liga - Band - Na Rota do Lixo - 01/06/10 - Partes 1/6. 2/6, 3/6, 4/6, 5/6 e 6/6.